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Artigo
Antes de tudo, queremos sentir o chão concreto onde se alicerça o amor e o abandono em Teresa, distanciando-nos de discursos puramente teóricos, partindo da expressão da Santa de Lisieux em que nos assegura ter experimentado a sua doutrina em primeira pessoa, na própria vida.
A relevância da afirmação coincide com a certeza de que não há experiência de amor fora do corpo humano, fora da pessoa concreta. Essa certeza nos remete à experiência fundante na família, da qual dependem todas as relações.
O modo de relacionar-se consigo, com os outros, com o mundo e com Deus, tem suas raízes na família, na infância, sobretudo.
O ser humano possui um corpo que vibra e pulsa, que necessita de abraço e do olhar de outros corpos, do calor de outras peles. E ali encontra Deus, pois Ele quis fazer-se corpo e sangue, para amar com os nossos corações, tornar ardentes nossas entranhas compassivas ...
A Santa de Lisieux, através dos seus manuscritos, sobretudo no manuscrito A, nos permite reforçar a convicção de que somente depois das experiências iniciais básicas com a mãe e o pai é que começamos a saber, conhecer e sentir o amor de Deus por nós. Sem essa experiência encarnada do amor humano, fica difícil até mesmo acreditar na encarnação do Verbo e no amor de Deus por nós, pois esse amor vem mediatizado normalmente, pelo cuidado, pelo amor e pela solidariedade entre as pessoas.
Reforçamos ainda, que os valores vividos na idade adulta são devido aos laços de amor que estabeleceram quando criança, com as pessoas junto às quais se sentiu profundamente amadas.
Em Teresa, as experiências de cuidado sustentadas pela mãe forneceu-lhe a capacidade de acreditar, de confiar não somente nela, mas nas outras pessoas e sobretudo em Deus, levando-a abandonar-se nos braços de Jesus.
“O elevador que me conduzirá até ao Céu, são vossos braços, ó Jesus! Por isso não preciso crescer. Devo, pelo contrário, conservar-me pequenina, ficar cada vez menor!” (Ms C. 2v).
Irmãs Carmelitas Missionárias
Irmãs Carmelitas Missionárias de Santa Teresa do Menino Jesus, é o título oficial da Congregação. Irmãs, porque vivemos em fraternidade, Carmelitas porque nos inspiramos no estilo de vida da Ordem do Carmo, sendo a ela agregadas.
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