21 de Abr, 2025
Às 7h35 desta manhã, o Bispo de Roma, Francisco, retornou à casa do Pai. Toda a sua vida foi dedicada ao serviço do Senhor e de Sua Igreja. Ele nos ensinou a viver os valores do Evangelho com fidelidade, coragem e amor universal, especialmente em favor dos mais pobres e marginalizados. Com imensa gratidão por seu exemplo como verdadeiro discípulo do Senhor Jesus, recomendamos a alma do Papa Francisco ao infinito amor misericordioso do Deus Trino.”
Ontem, domingo, o Pontífice apareceu na sacada da Basílica de São Pedro para a mensagem de Páscoa Urbi et Orbi, deixando sua última mensagem para a Igreja e o mundo.
O texto, lido pelo Mons. Diego Ravelli, mestre das Celebrações Litúrgicas Pontifícias, ressaltou a Páscoa como festa da vida:
“Cristo ressuscitou! Neste anúncio encerra-se todo o sentido da nossa existência, que não foi feita para a morte, mas para a vida. A Páscoa é a festa da vida! Deus criou-nos para a vida e quer que a humanidade ressurja! Aos seus olhos, todas as vidas são preciosas! Tanto a da criança no ventre da mãe, como a do idoso ou a do doente, considerados como pessoas a descartar num número cada vez maior de países.”
Este anúncio de esperança ressoa hoje ainda mais forte enquanto vemos todos os dias os inúmeros conflitos que ocorrem em diferentes partes do mundo. “Quanta violência vemos com frequência também nas famílias, dirigida contra as mulheres ou as crianças! Quanto desprezo se sente por vezes em relação aos mais fracos, marginalizados e migrantes!”, escreve com pesar Francisco, que formula os seus votos:
“Neste dia, gostaria que voltássemos a ter esperança e confiança nos outros” e “a ter esperança de que a paz é possível!” O Santo Padre então elenca os vários países e regiões em conflito, a partir da Terra Santa, onde este ano católicos e ortodoxos celebram a Páscoa juntos, manifestando preocupação com o crescente clima de antissemitismo e definindo como “dramática e ignóbil” a situação humanitária em Gaza.
Em sua última mensagem, o Papa também fez seus apelos pela paz, que “não é possível sem um verdadeiro desarmamento”. O pedido do Pontífice foi para que os recursos disponíveis sejam utilizados para ajudar os necessitados, combater a fome e promover iniciativas que favoreçam o desenvolvimento. “Estas são as ‘armas” da paz: aquelas que constroem o futuro, em vez de espalhar morte!”, afirmou.
“Que o princípio da humanidade nunca deixe de ser o eixo do nosso agir quotidiano. Perante a crueldade dos conflitos que atingem civis indefesos, atacam escolas e hospitais e agentes humanitários, não podemos esquecer que não são atingidos alvos, mas pessoas com alma e dignidade.” Por fim, os votos de que neste ano jubilar a Páscoa seja uma ocasião para libertar os prisioneiros de guerra e os presos políticos.
Três anos mais tarde, no Consistório de 21 de fevereiro de 2001, João Paulo II criou-o cardeal, atribuindo-lhe o título de São Roberto Bellarmino. Convidou os fiéis a não virem a Roma para festejar a púrpura, mas a destinar aos pobres o dinheiro da viagem. Com Francisco, outros 41 cardeais, provenientes de 27 países, ingressaram no Colégio Cardinalício. Entre eles, dois brasileiros já falecidos, dom Geraldo Majella Agnelo e dom Cláudio Hummes. No dia da eleição do Papa Francisco, em 2013, o cardeal Cláudio Hummes, emérito da arquidiocese de São Paulo, disse ao então arcebispo de Buenos Aires, Jorge Mario Bergoglio: “Não se esqueça dos pobres”. Essa frase inspirou, segundo o próprio Papa Francisco, seu magistério.
Em Outubro de 2001 foi nomeado relator-geral adjunto da décima assembleia geral ordinária do Sínodo dos bispos, dedicada ao ministério episcopal. Uma tarefa que lhe foi confiada no último momento, em substituição do cardeal Edward Michael Egan, arcebispo de Nova Iorque, obrigado a permanecer na pátria por causa dos ataques terroristas de 11 de Setembro. No Sínodo, sublinhou de modo particular a “missão profética do bispo”, o seu “ser profeta de justiça”, o seu dever de “pregar incessantemente” a doutrina social da Igreja, mas também de “expressar um juízo autêntico em matéria de fé e de moral”.
Entretanto, na América Latina a sua figura tornava-se cada vez mais popular. Não obstante isto, não perdeu a sobriedade da índole, nem o estilo de vida rigoroso, que chegou a ser definido quase “ascético”. Com este espírito, em 2002 recusou a nomeação a presidente da Conferência episcopal argentina, mas três anos mais tarde foi eleito para tal cargo e depois confirmado por mais um triênio em 2008. Entretanto, em abril de 2005, participou no Conclave durante o qual tinha sido eleito Bento XVI.
Como arcebispo de Buenos Aires — diocese com mais de três milhões de habitantes — pensou num projeto missionário centrado na comunhão e na evangelização, com quatro finalidades principais: comunidades abertas e fraternas; protagonismo de um laicato consciente; evangelização destinada a cada habitante da cidade; assistência aos pobres e aos enfermos. O seu objectivo era reevangelizar Buenos Aires, “tendo em consideração os seus habitantes, o modo como ela é e a sua história”. Convidou sacerdotes e leigos a trabalharem juntos. Em Setembro de 2009 lançou a campanha de solidariedade a nível nacional, em vista do bicentenário da independência do país: duzentas obras de caridade a realizar até 2016.
E, em chave continental, alimenta fortes esperanças, no sulco da mensagem da Conferência de Aparecida, de 2007, chegando a defini-la “a Evangelii nuntiandi” da América Latina”. Ainda como Mário Bergoglio, desempenhou um papel significativo na Conferência dos Bispos da América Latina e Caribe em Aparecida, em 2007. Ele foi um dos principais responsáveis pela elaboração do documento final da conferência.
Texto que abordou questões importantes para a Igreja na América Latina, como a evangelização, a pobreza e a justiça social. Sua influência e liderança foram fundamentais para moldar as diretrizes que buscavam uma Igreja mais próxima das necessidades do povo e comprometida com a transformação social. Essa conferência também ajudou a consolidar sua visão pastoral, que mais tarde se refletiria em seu papado.
Até ao início da sede vacante, foi membro das Congregações para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, para o Clero, para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica; do Pontifício Conselho para a Família, e da Pontifícia Comissão para a América Latina.
Documentos importantes publicados pelo Papa:
Os documentos de um papa que fazem parte do magistério da Igreja Católica incluem encíclicas, exortações apostólicas, cartas apostólicas, constituições apostólicas e discursos. Cada um desses tipos de documento tem um papel específico na transmissão do ensino e da doutrina da Igreja, contribuindo para a formação e orientação dos fiéis. Os principais documentos do magistério do Papa incorporados ao magistério da Igreja foram:
1. Evangelii Gaudium (2013) – Esta é a sua primeira exortação apostólica, que fala sobre a alegria do Evangelho e a necessidade de uma Igreja em saída.
2. Laudato Si’ (2015) – Esta encíclica aborda questões ambientais e a responsabilidade da humanidade em cuidar da criação.
3. Amoris Laetitia (2016) – Uma exortação apostólica que trata sobre o amor na família e a pastoral familiar.
4. Gaudete et Exsultate (2018) – Esta exortação fala sobre a chamada à santidade no mundo contemporâneo.
5. Fratelli Tutti (2020) – Uma encíclica que discute a fraternidade e a amizade social, especialmente em tempos de crise.
Esses documentos são fundamentais para entender a mensagem e a missão do Papa Francisco durante seu pontificado.
Fonte: CNBB - https://www.cnbb.org.br/falecimento-papa-francisco/
29 de Jul, 2024
No dia 5 de setembro de 1964 foi instalada, em Uberaba, a convite do então arcebispo Metropolitano da arquidiocese, Dom Alexandre Gonçalves Amaral, a atual Casa da Congregação das Irmãs Carmelitas Missionárias de Santa Teresa do Menino Jesus. No próximo mês de setembro (2024) completará sessenta (60) anos de fecunda presença na cidade de Uberaba e região.
10 de Abr, 2024
“Que nós, bispos, escutemos tudo o que Jesus nos disser!”, ressaltou o arcebispo de Goiânia (GO) e primeiro vice-presidente da CNBB, dom João Justino de Medeiros Silva.
25 de Mar, 2024
Proporcionar uma imersão na realidade eclesial da Amazônia, através do engajamento e compromisso com a evangelização da Igreja na Amazônia é a proposta da Semana Missionária Carmelitana na Prelazia de Itaituba PA.
Irmãs Carmelitas Missionárias
Irmãs Carmelitas Missionárias de Santa Teresa do Menino Jesus, é o título oficial da Congregação. Irmãs, porque vivemos em fraternidade, Carmelitas porque nos inspiramos no estilo de vida da Ordem do Carmo, sendo a ela agregadas.
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